Foi um tempo suficiente para sentir o que era o amor.
Em cada canto, conseguia ouvir os risos, as conversas, as crianças brincando de motinho, o doguinho na grama, brincando com as borboletas. Sim, elas estavam lĂĄ tb!đŠ
Foi na cozinha que senti um imenso amor.
Todos os utensĂlios pensados, cada concha de amor, cada cesto de acolhimento, cada objeto com histĂłrias, atĂ© a vodka tinha histĂłria.
Fiquei olhando as fotos de uma famĂlia feliz, de um pai bro, de uma mĂŁe linda e amorosa, de saudade da infĂąncia.
Parei ali e senti, com a alma a imensidĂŁo daquele amor que cabia naquela casa.
Tudo absolutamente tudo, transpira a essĂȘncia desta famĂlia.
Até Fernando Botero compÎs este cenårio de forma gentil, e muito poética.
Vi suas flores na Primavera, vi um alegria, vi amizade, vi aconchego.
Vi estrelas, vi a chuva, vi o mar, vi até o por do sol. E nunca mais vou esquecer.
Deus estava ali.
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NĂŁo queria deixar nenhum rastro da minha vivĂȘncia ali, eu apenas quis levar comigo este momento de tamanha generosidade que nos ofertaram.
Eu cuidei desta casa com tanto amor, do mesmo jeito que fomos recebidos.
E deixei ali meu agradecimento.
Esbarrei no amor e nĂŁo vou me cansar de dizer isso.
A todos os personagens que ali estavam, o nosso muito obrigado.
O amor tem cor!
GratidĂŁo!đđŒ
Texto by Katia Cristina Silva